domingo, 4 de janeiro de 2015

Chioro diz que vai implantar o Mais Especialidades ainda em 2015

2 de janeiro de 2015 - 9h46

Confirmado para permanecer na pasta da Saúde no segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, afirmou durante cerimônia de posse da presidenta Dilma Rousseff, nesta quinta-feira (1º de janeiro), que pretende iniciar a implementação do Programa Mais Especialidades ainda em 2015.



O programa, uma das promessas de campanhas de Dilma, pretende criar uma rede de clínicas especializadas em todas as regiões do país. Em entrevista coletiva, Chioro disse que deve apresentar logo para a presidenta as diretrizes do programa.

“Vamos apresentar, no início do ano, as diretrizes para Dilma, para ver se é este o caminho que iremos fazer para implementar”, disse o ministro, adiantando que a implementação do Mais Especialidades será feita de forma gradual.

“Pretendemos implementar já em 2015, mas de maneira incremental nos próximos anos; mas precisamos primeiro fazer uma pactuação entre municípios e estados, porque o governo federal não executa as ações de serviços de saúde na ponta, são os estados e municípios”, complementou.

Chioro disse ainda que espera um forte debate político entre governo e oposição nos próximos anos, mas ressaltou que se sente confortável para dialogar com os deputados e senadores, da base e da oposição, os rumos da política de saúde do país, e citou como exemplo o Mais Médicos.

“Mesmo um programa tão polêmico, que trouxe tanta discussão no cenário nacional, teve ampla aprovação na Câmara dos Deputados e no Senado, e se transformou em um marco legal”, argumentou. “Tenho convicção de que vamos ter margem para fazer o diálogo democrático, mas, acima de tudo, não atrasar a tomada de decisões importantes para fazer mudanças substantivas na sociedade brasileira”, concluiu.

O ministro disse também não acreditar em corte orçamentário para as ações de saúde e acredita que será mantido o que está previsto na Constituição. “O que não impede que a sociedade brasileira e o Congresso Nacional possam discutir que padrão de financiamento desejam para o sistema de saúde”, destacou.

Fonte: Agência Brasil

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