segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Conheça os benefícios da medicina tibetana e dieta medicinal da China



A medicina tibetana é uma pérola no acervo da medicina chinesa. A população tibetana acumula experiências muito ricas na convivência com a natureza e na luta contra diversos tipos de doenças, formando um sistema muito específico.

Hoje em dia, a medicina tibetana é cada vez mais aceita por pacientes dentro e fora da China. O vice-diretor do Instituto de Medicina Tibetana, Migmar, é um especialista nessa área, que tem crescido nos últimos anos. Ele conhece bem a história, a situação atual e as perspectivas da medicina tibetana.



Segundo ele, a medicina tibetana é cem por cento natural e as matérias-primas são principalmente diversos tipos de plantas, ou parte de corpos de animais, além de alguns minerais. Os medicamentos tibetanos são fáceis de serem ingeridos e muito mais baratos que outros tipos de medicamentos, devido ao baixo custo de produção.

Para Migmar, a medicina tibetana já tem uma história de 3.800 anos. Apesar dessa longa história, ela possuía poucos especialistas e poucos recursos. Porém, após a libertação, o Tibete formou muitos especialistas altamente qualificados e modernos. O governo tibetano fundou, em 1985, a faculdade de medicina tibetana dentro da Universidade do Tibete. Junto com a Escola Politécnica de Medicina Tibetana, criada em 1983, foi criado o Instituto de Medicina Tibetana. A entidade serve como a base para formação de profissionais de alto nível e com uma visão moderna sobre a medicina tibetana.



Migmar começou a frequentar o curso da medicina tibetana dessa universidade em 1985. Até o momento, o Instituto de Medicina Tibetana já formou mais de 2.600 profissionais de todo o país, espalhados por diversas localidades do Tibete, bem como em Qinghai, Sichuan, Gansu e Yunnan.

Com o desenvolvimento científico e tecnológico, a medicina tibetana tradicional começou a voltar-se para uma combinação com a medicina ocidental. Os pesquisadores se dedicam a recorrer a meios científicos para elaborar os medicamentos tibetanos, que antigamente eram administrados em forma de pílula, em pó e em decocção, e hoje são cápsulas, remédios tópicos e até injeções. Além disso, vêm sendo intensificados os intercâmbios com outros locais do país e do resto do mundo.

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