segunda-feira, 27 de abril de 2015

Descoberto esquema de corrupção no hospital Santa Marcelina, em SP

OSS dispensave pacientes graves e idosos e atendia os casos mais simples para bater metas de interneção e receber mais do SUS

Fonte: Band.com e Jornal da Band

A estratégia é simples: dispensar a internação de pacientes idosos ou com doenças graves, aceitando no lugar deles os mais jovens e saudáveis. Com essa receita o hospital Santa Marcelina, no Itaim Paulista, zona Leste da capital, manteve um esquema de corrupção que desviava recursos do SUS (Sistema Único de Saúde).
O objetivo era ocupar os leitos por apenas um dia e atingir metas com o maior número de internações. Quem está por trás deste escândalo é uma empresa contratada pelo hospital, chamada Dias e Dias medical, de propriedade do médico e gestor de saúde pública José Carlos Dias Pereira. O médico, que era responsável pela contratação de vários profissionais, determinava quem podia e quem não podia ser atendido.
As ordens eram dadas via WhatsApp e, nas mensagens, os médicos eram comunicados sobre quantas internações cada um deveria fazer e quem poderia ser internado. Em uma mensagem de celular, ele destacou o que era preciso fazer: instruiu que seriam doze internações por dia, seis para cada médico do Fluxo Verde. A cor determina a gravidade do estado do paciente e o verde significa risco zero.
Em outra mensagem, Dias Pereira alertou para o perfil das internações: “Os pacientes devem ser: jovens, hígidos, com diagnóstico simples e precisos, para podermos dar alta com segurança! Evitem pacientes idosos, com ICC, pneumonia e múltiplas comorbidades”, escreveu.

Reportagem exclusiva do Jornal da Band mostrou que os pacientes do chamado Fluxo Verde não chegavam nem a passar por exames. Os médicos que trabalham de forma terceirizada atuam justamente no pronto-socorro e triagem de alguns andares.
O caso foi parar no Conselho Regional de Medicina e no Mistério Público, já que um agravante é que hospital Santa Marcelina Itaim recebe verbas do SUS, através da Secretaria Estadual de Saúde. O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (CRM-SP) abriu sindicância para investigar a denúncia e averiguar se houve participação do hospital no esquema.
O hospital confirma que existem metas a serem cumpridas junto à Secretaria Estadual de Saúde, mas nega ter orientado médicos a selecionar internações.
A Promotoria Pública promete agir com a ajuda do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).
Por meio de nota, a Secretaria de Saúde disse que já solicitou a apuração imediata dos fatos e determinou o rompimento do contrato do hospital com a Dias & Dias Medical, além de ordenar a contratação de outra empresa, sem a interrupção do atendimento aos pacientes.
Mais problemas
O Hospital Santa Marcelina atua como Organização Social de Saúde (OSS) em diversas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e postos da Assistência Médica Ambulatorial (AMA) de São Paulo. E no último dia 5/12, foi notícia ao deixar 7,5 mil funcionários sem receber.
A empresa alega que a Secretaria Municipal de Saúde atrasou o repasse de verbas, o que impossibilitou o pagamento dos funcionários. A pasta teria deixado de repassar aproximadamente R$ 19 milhões.
No dia 5, funcionários receberam um comunicado da diretoria da OSS informando que a entidade estava “aguardando o repasse de recursos provenientes da prestação de serviços”. O comunicado informava ainda que a entidade estava em negociação com a pasta para normalizar a situação. O pagamento da primeira parcela do 13.º foi efetuado.
A OSS administra 112 equipamentos de Atenção Básica de Saúde na zona leste da capital, além do Hospital Cidade Tiradentes.  Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que o atraso foi causado por “acertos administrativos” e o depósito seria feito naesta segunda-feira (8/12). “A pasta vem dialogando com a organização social para evitar transtornos aos profissionais e pacientes”.
Situações como essa mostram o quanto as OSS são nocivas. Num só dia, uma mesma entidade se envolve em irregularidades ligadas à má administração do dinheiro público, precarização das condições de trabalho e à fraude do sistema de público de saúde. Um ataque triplo ao SUS, aos direitos da população e aos trabalhadores da saúde!

sábado, 11 de abril de 2015

Combinação perigosa: Toranja pode causar overdose em quem usa medicamentos contínuos e ser fatal


Você sabia que a toranja pode ser realmente muito perigosa para quem está em um tratamento contínuo de remédios? Sim, ela pode forçar o seu organismo a ter uma overdose!

Em 1998, um grupo de pesquisadores decidiu fazer um estudo sobre a interação entre felodipina, uma droga que combate a hipertensão, e etanol. Eles acreditavam que "uma quantidade não-embriagante" do etanol aumentaria a eficácia da felodipina.
O etanol é o famoso álcool usado em bebidas, portanto, por ser inseguro e desagradáveis em excesso, os pesquisadores responsáveis ​​pelo estudo criaram uma maneira de mascarar o seu sabor. Eles decidiram usar o suco de toranja, confiando que os participantes do estudo não perceberiam a pequena dosagem.
Depois de analisarem os resultados, os pesquisadores ficaram intrigados. Eles haviam controlado a quantidade de droga que os participantes ingeriram, mas elas ainda estavam presentes no sangue do participante em níveis cinco vezes maiores do que eles esperavam. Como isso aconteceu tanto nas dosagens que haviam álcool, e as isentas dele, o etanol foi descartado como culpado. Depois de várias análises, eles concluíram que o suco de toranja inundou o organismo dos participantes com as drogas, potencializando-as.
Hoje em dia, existe uma lista de 85 medicamentos diferentes que interagem significativamente com toranja. Na maioria dos casos, o suco provoca sobredosagens. O corpo, obviamente, não faz uma seleção do que precisa ou não ser ativado no intestino. Há um exército de sistemas projetados para quebrar qualquer coisa que uma pessoa consuma.
Entre este exército, está o citocromo P450 3A4 ou CYP3A4. É uma enzima que “rasga” medicamentos ao meio. Dosagens corretas de drogas são calculadas com esta enzima em mente. Através da experimentação, os pesquisadores são capazes de estimar um balanço para essa dosagem. O suco de toranja bloqueia essas enzimas. Sem o controle do CYP3A4, uma dose muito maior do medicamento invade o organismo. Apenas um copo de suco de toranja pela manhã seria o suficiente para uma superdosagem.
Pode ocorrer também o efeito reverso, pois a desregulação que o suco de toranja causa no organismo, pode alterar o metabolismo. Com isso, alguns medicamentos não são transportados corretamente para a corrente sanguínea. Tudo varia do organismo individual da pessoa, já que o suco dessa fruta pode aumentar em até cinco vezes o efeito de uma droga, ou até mesmo anulá-lo.
A toranja não é a única vilã dos medicamentos contínuos. Outras frutas cítricas, como laranjas e limões, têm o mesmo efeito, mas em graus muito menores. A toranja tem um nível muito maior de ácido cítrico, sendo assim, a mais perigosa.
Nunca beba suco ou coma toranja se estiver consumindo medicamentos. A combinação pode ser muito perigosa!

FONTE: JORNALCIENCIA.COM

quinta-feira, 9 de abril de 2015

A Crítica de Campo Grande - TRF3 nega revalidação de diploma de Medicina obtido na Bolívia

A Crítica de Campo Grande - TRF3 nega revalidação de diploma de Medicina obtido na Bolívia

MEDICINA- MEC divulga classificação das propostas para abertura de cursos

Quarta-feira, 08 de abril de 2015 - 20:17

Foi divulgada nesta terça-feira, 8, a relação das propostas classificadas de cada um dos 39 municípios selecionados para ofertar cursos de medicina na primeira fase do programa Mais Médicos. Esta etapa, prevista no edital nº 06/2014, antecede o resultado preliminar, a ser divulgado no dia 22 de maio.
A classificação das propostas segue critérios de pontuação definidos no edital. Ao todo, 216 propostas foram inscritas. Dessas, 203 foram classificadas e 13 não foram admitidas por descumprirem os requisitos.
Segundo o edital, cada município pode ter até cinco propostas classificadas, após análise da experiência regulatória das instituições de ensino superior que se candidataram a ofertar os cursos. Essa análise considera, entre outros aspectos, indicadores como o índice geral de cursos (IGC) e o conceito preliminar de curso (CPC), além de processos de supervisão e se a instituição já ofertou cursos de medicina ou não.
A próxima etapa consiste na análise da qualidade e pertinência das propostas por uma comissão de especialistas designada pelo Ministério da Educação.
Assessoria de Comunicação Social
PROPOSTA CLASSIFICA:
SECRETARIA DE REGULAÇÃO E SUPERVISÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR
 EDITAL Nº 06, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2014 
DIVULGAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSTAS DE ACORDO COM A ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA REGULATÓRIA DA MANTENEDORA E DA MANTIDA INDICADA
 A SECRETÁRIA DE REGULAÇÃO E SUPERVISÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR, tendo em vista a Lei nº 12.871, de 22 de outubro de 2013 e o Edital nº 6/2014/SERES/MEC, torna público, para conhecimento dos interessados, a classificação inicial no Primeiro Edital de Chamada Pública de Mantenedoras de Instituições de Educação Superior do Sistema Federal de Ensino para seleção de propostas para autorização de funcionamento de cursos de medicina em municípios selecionados no âmbito do Edital nº 03, de 22 de outubro de 2013.
 A presente classificação refere-se à análise da experiência regulatória da mantenedora e da mantida indicada, por município, conforme Anexo I. 
Esta classificação está sujeita a alterações em virtude da análise das respostas às diligências a serem instauradas e da realização das demais etapas de análise.
 Divulga-se a relação das propostas não admitidas ou desclassificadas no Anexo II. 
Brasília, 08 de abril de 2015. 
MARTA WENDEL ABRAMO  
FONTE:http://portal.mec.gov.br/

Os piores cursos de medicina do Brasil, segundo o MEC

    Medicina: 27 cursos insatisfatórios

São Paulo - O Ministério da Educação (MEC) publicou hoje as notas do ciclo de avaliação 2013 de cursos superiores na área de saúde. Os resultados estão disponíveis no Diário Oficial da União desta quinta-feira dia 18.
Saíram os resultados do CPC (Conceito Preliminar de Curso), que avalia os cursos, e os índices IGC (Índice Geral de Curso) que classificam as instituições de ensino.
Na avaliação de 154 cursos de medicina, 27 foram considerados insatisfatórios porque obtiveram CPC nível 2, em uma escala que vai de 1 a 5. O desempenho no CPC engloba a nota do curso no Enade, a infraestrutura das instituições de ensino, a titulação dos professores, entre outros itens. 
Cinco cursos de medicina em universidades federais estão entre os insatisfatórios: Universidade Federal de São João Del-Rei (UFSJ), Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).
Veja a lista completa:
Nome da instituiçãoMunicípioEstadoConceito EnadeCPC
Universidade Presidente Antônio CarlosJuiz de ForaMG12
Centro Universitário Serra dos ÓrgãosTeresópolisRJ12
Universidade Federal do Rio Grande do SulPorto AlegreRS12
Universidade Nilton LinsManausAM12
Centro Universitário do Espírito SantoColatinaES12
Centro Universitário de CaratingaCaratingaMG12
Faculdade Presidente Antônio CarlosPorto NacionalTO12
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas UNCISALMaceióAL22
Universidade Camilo Castelo BrancoFernandópolisSP22
Universidade do Grande Rio Professor José de Souza HerdyDuque de CaxiasRJ22
Centro Universitário UnirgGurupiTO22
Universidade de CuiabáCuiabáMT22
Centro Universitário do Estado do ParáBelémPA22
Universidade Metropolitana de SantosSantosSP22
Faculdade de Tecnologia e CiênciasSalvadorBA22
Faculdade de Ciências Biomédicas de CacoalCacoalRO22
Universidade Estadual de Santa CruzIlhéusBA32
Universidade José do Rosário VellanoAlfenasMG32
Universidade do Oeste de Santa CatarinaJoaçabaSC32
Universidade do Vale do ItajaíItajaíSC32
Universidade Federal de São João Del ReiDivinópolisMG32
Faculdade Evangélica do ParanáCuritibaPR32
Pontifícia Universidade Católica de GoiásGoiâniaGO32
Universidade Federal do ParáBelémPA32
Universidade Federal de PelotasPelotasRS32
Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do NorteJuazeiro do NorteCE32
Universidade Federal de Campina GrandeCajazeirasPB32


FONTE: EXAME 

Os melhores cursos de medicina do Brasil, segundo o MEC

São Paulo - São Paulo – Na semana passada, o Ministério da Educação (MEC) publicou os resultados das avaliações de instituições de ensino superior na área de saúde, feitas em 2013.
Saíram, no Diário Oficial da União, dois índices de classificação de universidades, faculdades e centros universitários: CPC (Conceito Preliminar de Curso) e IGC (Índice Geral de Cursos).
Enquanto o IGC classifica as instituições como um todo, o CPC avalia a qualidade dos cursos e leva em conta as notas do Enade, a estrutura da instituição e a titulação do corpo docente. Ao todo, foram avaliados 154 cursos de medicina do Brasil.
Em escala que vai de 1 a 5, o CPC é considerado insatisfatório quando não atinge, no mínimo, o nível 3,  que foi o caso de 27 cursos de medicina
A seguir, veja os cursos o índice CPC nível 4, a nota mais alta dada pelo MEC neste ciclo de avaliação da qualidade de graduações de medicina no país. Neste ciclo de avaliação nenhuma instituição recebeu CPC 5.
Nome da instituiçãoCategoria administrativaMunicípio do CursoEstadoCPC Faixa
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTOPública FederalVITORIAES4
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTEPública FederalNATALRN4
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIAPública FederalUBERLANDIAMG4
FACULDADE DE MEDICINA DO ABCPrivada sem fins lucrativosSANTO ANDRESP4
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁPública EstadualMARINGAPR4
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁSPública FederalGOIANIAGO4
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULOPública FederalSAO PAULOSP4
UNIVERSIDADE POSITIVOPrivada com fins lucrativosCURITIBAPR4
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA SÃO PAULOPrivada sem fins lucrativosSAO PAULOSP4
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASPública EstadualCAMPINASSP4
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAPública FederalBRASILIADF4
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁPública EstadualCASCAVELPR4
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIROPública FederalUBERABAMG4
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINAPública EstadualLONDRINAPR4
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOSPública FederalSAO CARLOSSP4
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SULPública FederalCAMPO GRANDEMS4
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHOPública EstadualBOTUCATUSP4
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBAPública FederalJOAO PESSOAPB4
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGREPública FederalPORTO ALEGRERS4
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDEPública FederalRIO GRANDERS4
FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETOPública EstadualSAO JOSE DO RIO PRETOSP4
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISPública FederalBELO HORIZONTEMG4
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SULPrivada sem fins lucrativosPORTO ALEGRERS4
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIROPública EstadualRIO DE JANEIRORJ4
FACULDADES INTEGRADAS PADRE ALBINOPrivada sem fins lucrativosCATANDUVASP4
FACULDADE DE MEDICINA DE JUNDIAÍPública MunicipalJUNDIAISP4
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SULPrivada sem fins lucrativosCAXIAS DO SULRS4
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLISPrivada sem fins lucrativosANAPOLISGO4
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDAPrivada sem fins lucrativosVOLTA REDONDARJ4
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTEPrivada com fins lucrativosBELO HORIZONTEMG4
FACULDADE BRASILEIRAPrivada com fins lucrativosVITORIAES4
UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERPPrivada com fins lucrativosCAMPO GRANDEMS4
UNIVERSIDADE DO VALE DO SAPUCAÍPrivada sem fins lucrativosPOUSO ALEGREMG4
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHOPrivada sem fins lucrativosSAO PAULOSP4
FONTE: EXAME