Após homologação, próxima etapa será a visita técnica de especialistas do órgão.
Sexta-Feira, 21 de Novembro de 2014,por Priscila Caldeira
Diretor geral da FAI, Márcio Cardim, prefeito de Adamantina Ivo Santos e vice-diretor da FAI, Wendel Cleber Soares, após coletiva de imprensa concedida na última quinta-feira, 20, na Prefeitura foto de Tiago Sicheri
O funcionamento do curso de Medicina nas Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI), instituição pública de Adamantina (SP), está cada vez mais próximo de se concretizar. Na última quarta-feira (19), a Câmara de Educação Superior do Conselho Estadual de Educação de São Paulo (CEE-SP) aprovou o projeto pedagógico, que foi protocolado em fevereiro deste ano.
Na manhã desta quinta-feira (20), em evento realizado na FAI, o prefeito de Adamantina Ivo Santos e o diretor geral da instituição, professor Dr. Márcio Cardim, anunciaram a aprovação do projeto do Curso de Medicina para Adamantina.
Ivo Santos destaca a importância dessa pré-aprovação do curso: “Essa é a notícia mais esperada por Adamantina e toda região. A vinda do curso de Medicina é uma parceria com a FAI que sempre falamos em nosso plano de governo e poucos acreditaram. Tivemos um grande avanço no Conselho Estadual de Educação em relação à FAI. Vamos caminhar para o próximo passo, que é a aprovação final do curso, para aí sim comemorarmos definitivamente essa conquista”.
Cardim afirma que o Conselho Estadual de Educação ao aprovar o projeto de Medicina da FAI atesta que o mesmo apresenta elementos necessários e suficientes para sua realização, atendendo as diretrizes curriculares nacionais do MEC.
“Passamos pela fase principal, a mais difícil. Agora começaremos a fazer as adequações necessárias para sua implantação, demonstrando aos especialistas que a FAI está preparada para abertura e funcionamento do curso”, afirma o diretor.
Após homologação da decisão do CEE, a FAI terá o prazo de um ano para receber a visita in loco dos especialistas que irão verificar as instalações, laboratórios, corpo docente e o que vier a ser necessário para o curso.
O projeto passará na próxima semana em outra votação, na plenária do CEE, junção da Câmara de Educação Superior (CES) e da Câmara de Educação Básica (CEB).
Após homologada a aprovação do projeto, a FAI terá um período de até um ano para solicitar a visita in loco dos especialistas, que emitirão relatório sobre as condições (estrutura física, laboratórios, acervo bibliográfico, locais para realização de estágios, entre outros) que a FAI apresenta para a realização do curso de Medicina.
O curso será autorizado a funcionar após nova votação no CEE sobre o relatório dos especialistas.
Benefícios
Com a abertura do curso de Medicina na FAI, a população dos municípios circunvizinhos a Adamantina será beneficiada pela qualidade na prestação de serviços na área de Saúde, que será alavancada por meio dos estágios profissionalizantes e residência médica.
A instituição procurou as prefeituras de Adamantina e municípios vizinhos a fim de firmar convênios com estruturas da área de Saúde para a realização dos estágios. “Nos quatro primeiros anos do curso, os estágios serão realizados em Unidades Básicas de Saúde. Já nos 5º e 6º anos, para o internato, faremos uso das unidades com complexidades mais avançadas, onde convênios serão firmados. Nessas unidades de saúde atuarão os profissionais da FAI e os preceptores – médicos, enfermeiros, psicólogos e fisioterapeutas, que irão auxiliar os alunos a desenvolverem os estágios, explica Cardim.
O diretor enfatiza que uma unidade de saúde vai ganhar muito com isso, pois contará com mais profissionais ajudando a atender a população: “O que nós vamos ter de ganho é algo incalculável na área de saúde em Adamantina e em toda a região. O curso de Medicina sem dúvida vem a ser um divisor de águas, com relação não só a FAI e Adamantina, mas toda a área de saúde da região”.
Estudos de viabilidade
Para analisar a viabilidade da implantação do curso de Medicina foi constituída na FAI, em agosto de 2013, uma Comissão Pró-Medicina, cujos membros identificaram a viabilidade. A comissão debruçou-se na elaboração do projeto pedagógico, contando com a contribuição da pesquisadora Profª. Drª. Ivete Dalben (falecida em agosto de 2014), professora da Faculdade de Medicina da UNESP de Botucatu, atuando também como supervisora de alunos de Medicina na rede básica de Saúde daquela cidade.
“Gostaria de agradecer a Comissão formada pelos professores da FAI, que ao longo de seis meses não mediram esforços para a concretização do projeto pedagógico. Sei que foi um trabalho árduo e complexo, pois exige pesquisas, leituras, boa redação e muitas reuniões, mas que souberam transpor todos os obstáculos e projetaram um excelente projeto, prova disto foi a sua aprovação. Agradeço também toda a assessoria que a direção recebeu dos diretores de área e dos funcionários que fizeram um excelente levantamento de dados, bem como várias sugestões que vieram compor o projeto do curso", finaliza o diretor geral.
FONTE:http://www.fai.com.br/portal/index.php?pag=central_comunicacao&a=l&cod_item=1919
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