quarta-feira, 29 de julho de 2015

Seis mil estudantes foram jubilados da UEA e Ufam em 2014

Até junho deste ano já foram 1.109 desligamentos.

Maior parte dos universitários desligados da Ufam é por não ter efetivado a matrícula em mais de quatro semestres.              Foto :Eraldo Lopes
Manaus - As universidades Federal (Ufam) e do Estado do  Amazonas (UEA) somaram, no ano de 2014, mais de 6 mil jubilamentos por abandono e excedente de tempo para terminar o curso. Até junho deste ano, já são 1.109 desligamentos. As informações são das assessorias das instituições.
Na Ufam, foram 3.589 alunos jubilados por não terem efetivado a matrícula em mais de quatro semestres, consecutivos ou não, e 582 por terem ultrapassado o tempo para a integralização do curso. Já a UEA contabilizou 2.109 alunos desligados, no ano passado. 
O número de abandono têm aumentado nos últimos anos. Em 2013, na Ufam, dos discentes que ultrapassaram o tempo máximo para terminar o curso, foram jubilados 184 alunos e, dos que não se matricularam, foram 1.403. Na UEA, o número de jubilados chegou a 1.575 alunos. A Ufam tem mais de 30 mil alunos e a UEA 19.804.
Segundo o professor  Antônio Heriberto Catalão Junior, diretor do Departamento de Registro Acadêmico (DRA/Proeg) da Ufam, não há um estudo, na instituição, para saber os motivos que levam os alunos desistirem dos cursos de graduação. “Não sabemos, mas saliento que as desistências formais, que são registradas mediante formulário próprio, não correspondem a jubilamentos e não são incluídas nesse universo”, disse.
Conforme o diretor do DRA/Proeg, há prejuízos para a universidade quando a desistência não é feita formalmente. “Os jubilamentos têm como objetivo reduzir o prejuízo causado por aqueles que, apesar de ocuparem vagas na Ufam, não concluem seu curso de graduação nem desistem formalmente de ocupá-las”.
A não desistência oficial do curso causa, segundo o professor, prejuízos como a diminuição do índice de sucesso da Ufam, piorando a proporção entre o número de ingressantes e o número de formados a cada ano. Outro prejuízo, conforme ele, é o impedimento que a vaga seja oferecida a outros candidatos que tenham interesse em cursar a universidade pública.
As vagas resultantes de jubilamento e por desistências formais são oferecidas à comunidade para reocupação, por meio do Processo Seletivo Extramacro (PSE), realizado anualmente pela Ufam.
A reitoria da UEA informou, por meio da assessoria, que faz um planejamento para todos os alunos que ingressam na universidade, de modo que quando há o desligamento, a instituição é obrigada a lançar outras estratégias para preencher as vagas remanescentes, como transferência facultativa, revalidação de diploma e outros.


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